Agronegócio capixaba, afetado pela seca, pede novas condições para pagamento de dívidas

maio 12, 2016

Mercados & Negócios foi à Federação da Agricultura do Espírito Santo conversar com o presidente Júlio Rocha sobre o decreto de emergência hídrica que o governo do estado publicou este mês. Apesar de apoiar as medidas determinadas no decreto e achar importante a construção das barragens, Júlio Lopes pede um cuidado especial com o pequeno agricultor, que, na maioria dos casos, tem apenas uma bomba para “puxar” a água que é usada tanto para abastecer a família, os animais e a lavoura e lacrá-la pode significar uma punição indevida ao agricultor.
Por conta da seca ele prevê uma quebra de cerca de 40% da produção do café conilon, com graves reflexos na economia do interior do estado. Outro ponto é a liberação de importação de café verde, em pleno início da colheita e que já está afetando o preço aqui no estado. Júlio Rocha fala também sobre a seca no centro-oeste que pode afetar o preços da carne no estado, já que quase todo o milho usado na alimentação dos animais de corte no Espírito Santo é importado. Ele prevê o fechamento de granjas aqui no Estado.
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