Bloco contra assédio vai desfilar no Sambão durante o Carnaval de Vitória

fev 13, 2020

A Prefeitura de Vitória vai colocar o bloco contra o assédio na avenida no próximo sábado (15), durante o desfiles das escolas de samba do Carnaval de Vitória. A apresentação da campanha educativa “Carnaval Sem Assédio – Não é Não” acontecerá no Sambão do Povo, entre as escolas Jucutuquara e Mocidade Unida da Glória (MUG).

Os integrantes do bloco são servidores, além de pessoas da sociedade civil, OAB-ES e Defensoria Pública. Além disso, o grupo Batuquedelas vai comandar os instrumentos e alertar o público sobre a violência contra a mulher durante o Carnaval.

Os componentes do bloco vão levar para a passarela do samba faixas e cartazes e distribuir leques com o símbolo da campanha. Panfletos com informações sobre a rede de enfrentamento à violência contra a mulher em Vitória também serão entregues ao público.

“É uma campanha puxada pela Prefeitura de Vitória, por meio da Coordenação de Políticas para as Mulheres, para reforçar que o lugar de mulher é onde ela quiser, para que seu direito de ir e vir seja respeitado sem que seja molestada ou assediada”, disse a coordenadora de Políticas para as Mulheres da Semcid, Mariana Bernardes.

Campanha nos blocos e internet

Além dos desfiles das escolas de samba, a campanha também será reforçada nos blocos que vão desfilar no Centro de Vitória durante o Carnaval oficial.

A prefeitura realizou uma parceria com os organizadores e o material com informações sobre o assédio será distribuído também entre os foliões.

Durante todos os dias de folia, a campanha “Carnaval Sem Assédio” também será divulgada nas redes sociais da Prefeitura de Vitória e por mensagens instantâneas. A ideia é fazer com que um maior número de pessoas compartilhe essa iniciativa.

Serão publicadas frases como:

“Depois do Não tudo é assédio”

“Fantasia não é convite”

“Sexo sem consentimento é estupro”

“O corpo dela não é sua fantasia”

“Ela não te quis? Aceita que dói menos”

“Manual da paquera: Me olhou, te olhei, paquerei, te paquerei e rolou a química. Se não for assim é assédio”.