Chove, e agora? Quem pára o “seu” aedes?

dez 8, 2015

Chuva forte, ventos, granizo, árvores tombadas, ruas inundadas e prefeitos de cabelo em pé. O roteiro da chuva anunciada após um dia de calor infernal foi seguido à risca, com direito a trânsito complicado e pontos lotados. Assim é a Grande Vitória. Em um dia moradores assados; no outro, encharcados. Agora é ver como as autoridades de saúde vão realizar o trabalho de acabar com as larvas dos mosquitos. Afinal, a água que caiu do céu é o líquido que os ovos precisam para se tornarem larvas e novamente mosquitos. Estes, vorazes consumidores de sangue não distinguem contaminados e saudáveis e vão tornando-nos todos doentes. Nas casas ainda pode-se gritar pela consciência dos moradores: verifiquem possíveis

pernilongo

criadores! E nos terrenos baldios da especulação imobiliária que proliferam graças a conivência das autoridades, também elas investidoras? E nos próprios públicos? Depósitos de automóveis empilhados pela burocracia e legislações arcaicas; caixas d’água ignoradas por administradores bons de “marquetingue”, mas ruins da trabalho; lixo empilhado pela conivência com o mal feito? Quem irá fiscalizar tudo isso? Quem irá cobrar que a guerra seja travada também dentro dos quartéis? O cidadão, claro! Ou será que não!