A Festa da Penha vai até a próxima segunda-feira (4). A primeira missa do oitovário aconteceu neste domingo de Páscoa. Às 14h30, a imagem, vestida com seu manto azul e rosa, deixou a Capela de São Francisco – onde está sepultado Frei Pedro Palácios – e foi levada num andor até o altar central do Campinho. Até o encerramento, a imagem ficará no altar do Campinho, palco de todas as celebrações do Oitavário.
A missa foi celebrada pelo Arcebispo de Vitória, D. Luiz Mancilha Vilela. Ele agradeceu aos frades, em nome do Ministro Provincial Frei Fidêncio, pelo trabalho e testemunho no Convento da Penha e Santuário do Divino Espírito Santo.
A mensagem de D. Luiz Mancilha Vilela neste domingo de Páscoa foi simples e muito clara. “Páscoa é o acontecimento da fé. Deus que vem até nós para nos resgatar de todo o mal, nos libertar de todo o pecado e abrir as portas do céu para nós. Agora, aquele que crê receberá o perdão de Deus; aquele que crê acolhe Jesus em seu coração”, disse o arcebispo.
Para ele, a pessoa que acolheu a Cristo não pode deixar espaço no seu coração para o ódio. “Deus é amor. No coração daquela pessoa que tem Deus não pode haver ódio.
É importante que tenhamos essa consciência viva. No nosso coração só pode habitar a paz, só pode habitar o amor. Só o amor constrói. O coração do cristão não pode dar espaço para o ódio, para a vingança, para o desprezo, para a vaidade. Isso é coisa do maligno. Nós somos de Deus”, frisou.
Dom Luiz lembrou a devoção a Nossa Senhora das Alegrias e Mãe da Misericórdia. Segundo ele, Jesus é a Misericórdia do Pai, que “nos ama tanto que deveríamos até ficar com vergonha de tanto amor”.
Dentro dessa lógica, não há espaço para a maldade. “Não podemos tratar mal nossos irmãos. O nosso irmão é a estrada para chegar até o céu”, ensinou, pedindo para seguir Jesus e fazer o bem. “E só assim vamos chegar ao céu”, enfatizou, deixando uma mensagem de esperança: “Deus não se esquece de ninguém. Mas não fiquemos parados no sofrimento. Dias melhores virão”, completou.