Nos últimos anos o comércio exterior capixaba sofreu uma série de problemas. O principal foi a mudança nas regras do Fundo de Apoio às Atividades Portuárias – O Fundap, motivada pela lei que pôs fim a incentivos estaduais. Com a quase extinção do programa de incentivos do governo do Espírito Santo para atrair importações e exportações pelos portos capixabas, diversas empresas foram operar em outros estados levando consigo empregos, geração de impostos e outros recursos que ajudavam a economia de vários municípios. Além disso, o estado sofre com a falta de um porto de águas profundas o que impede a atracação de grandes navios. Diversos projetos estão em andamento, mas não se constrói um porto do dia para a noite. Outro problema é a baixa qualificação da nossa mão-de-obra e a falta de cursos de idiomas gratuitos para todos os alunos. De acordo com o presidente do Sindiex – Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado do Espírito Santo, Marcílio Rodrigues Machado, a Resolução 13 que estabeleceu em 4% a alíquota de ICMS nas operações interestaduais, prejudicou o Espírito Santo, mas não pôs fim a competitividade entre os estados. Ele defende uma luta maior em defesa da melhoria em infraestrutura aqui no estado para aumentar a competitividade do Espírito Santo. Ele também defende uma educação mais qualificada e um olhar do governo federal para o mercado externo.