A escolha do vidro foi feita porque preenche os requisitos de segurança adequada e o ícone visual da Terceira Ponte. O guarda-corpo passaria a ter 2,10 m em vez dos atuais 1,20 metro de altura. A proposta é resultado do estudo realizado para buscas de alternativas de segurança na Terceira Ponte solicitado pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Espírito Santo (ARSP). Segundo o diretor-geral da ARSP, Julio Castiglioni, o investimento seria de algo em torno de R$ 16 milhões. Ainda não se tem fontes de recursos para o pagamento da estrutura. As hipóteses discutidas vão do aumento do pedágio à ampliação de contrato.
O diretor da ARSP destacou que desde o início de agosto, a Agência assumiu o compromisso com sociedade capixaba de comunicar cada um dos passos que se referem a solução de uma tecnologia de proteção de segurança na Terceira Ponte.
“Hoje é mais uma etapa deste trabalho. Dentre as alternativas conceituais apresentadas pela concessionária, a Agência decidiu preliminarmente pela instalação de placas de vidro sobre o guarda-corpo da Ponte, elevando a altura da barreira lateral e preservando o cone visual do Convento da Penha”, explicou Castiglioni.
Com base no resultado do estudo, a ARSP autoriza a concessionária que administra a ponte a desenvolver o projeto executivo visando a instalação do disposto de segurança.
A concessionária tem um prazo até o dia 12 do próximo mês para apresentar o projeto, contendo todos os detalhes relativos à tecnologia empregada, cronograma de obras e custos respectivos. A proposta finalizada será objeto de análise pela equipe técnica da Agência.
É importante ressaltar também que serão feitos testes de engenharia pela concessionária. Dentre os critérios que serão levados em consideração estão as condições climáticas como temperatura, vento e geometria da ponte.
“Além de constituir um importante equipamento rodoviário, a Terceira Ponte é reconhecida como um símbolo para os capixabas. Isso impõe ainda mais ao Poder Público a obrigação de adotar medidas que não se limitem a garantir a mobilidade dos veículos, mas que, sobretudo, preservem em primeiro lugar a vida das pessoas”, explicou Julio Castiglioni.
O diretor explicou ainda que após finalizado todo trabalho, a ARSP e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) buscarão junto ao Poder Judiciário uma solução para equacionar os impactos advindos do custo da obra, tomando em consideração não apenas as alternativas disponibilizadas pela Lei de Concessões, como também as particularidades inerentes a cada um dos processos judiciais que estão em curso.