A Avenida Leitão da Silva, em Vitória, sofrerá interdição total entre as ruas Dr. Arlindo Sodré e Gilberto Varejão Dias, entre Santa Luíza e Itararé a partir deste sábado (10). A interdição vale até 1º de março e é resultado das obras de ampliação da avenida. O trânsito será desviado pelas ruas Dr. Arlindo Sodré e Marins Alvarino, retornando para a Avenida Maruípe. As obras de ampliação e modernização da Avenida Leitão da Silva diminuirão o tempo de deslocamento de quem usa a via, beneficiando, além dos motoristas, ciclistas e pedestres. As intervenções da primeira fase estão na etapa final . A segunda etapa da obra vai da Avenida Beira-Mar até a Rua Dona Maria Rosa.
Iniciado em março de 2014, o projeto de ampliação da Leitão da Silva tinha previsão de término de 18 meses, o que não ocorreu. Atrasos após atrasos esticaram o prazo de conclusão das obras em pelo menos três vezes. Primeiro, o secretário de Transportes e Obras Públicas, Paulo Ruy Carnelli, anunciou o término em dezembro de 2015. Depois o prazo foi estipulado para dezembro do ano seguinte e, novamente, primeiro semestre de 2017.
No fim de novembro, durante a autorização para a publicação do edital da segunda etapa das obras, foi fixado o mais novo prazo: primeiro semestre de 2018. A previsão inicial do custo do projeto era de R$ 100 milhões. Hoje, o valor pulou para R$ 115 milhões.
Além da implantação de mais uma pista em cada sentido dos três quilômetros da avenida, está sendo ampliada a capacidade de drenagem. Alguns pontos receberão cinco galerias para drenagem pluvial, além de uma caixa de junção de 70 metros de extensão e 20 metros de largura. Por ela, passarão até 2,6 milhões de litros de águas de chuva. Também estão sendo construídas calçadas cidadãs e ciclovia no centro da pista, por onde passava o Canal.
O secretário dos Transportes e Obras Públicas, Paulo Ruy Carnelli, ressaltou que o projeto foi muito modificado para contemplar a drenagem e, por isso, a obra acabou ficando mais cara. Como as mudanças foram feitas com a obra já em andamento, isso foi um forte complicador, e o cronograma teve que ser adequado às necessidades da comunidade. “Os comerciantes demandam que a via precisa ficar acessível o tempo todo. Por isso, o andamento das obras sempre foi planejado de forma a manter a acessibilidade”, explicou o secretário.
Em março de 2015, a equipe do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) verificou a necessidade de alteração do projeto para sua adaptação ao Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) de Vitória, o que, inevitavelmente, demandou mais tempo das equipes do DER-ES. Em determinados pontos, serão cinco galerias para drenagem pluvial, além de uma caixa de junção de 70 metros de extensão e 20 metros de largura. Por ela, passarão até 2,6 milhões de litros de águas de chuva. Também estão sendo construídas calçadas cidadãs e ciclovia no centro da pista, por onde passava o Canal.
Na segunda etapa, haverá a implantação de mais galerias, calçadas, ciclovia e pistas. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) realizará as obras nos dois sentidos, adotando uma dinâmica que garantirá a fluidez no trânsito da região.